terça-feira, 29 de abril de 2008

Grandes novidades!

Gente, andei meio sumida, mas vou tentar contar aqui os motivos que me levaram a isso...

Conforme adiantei nos últimos posts, estava sondando a escolinha pra Giovanna e acabamos resolvendo colocá-la mesmo na semana passada. E assim foi! Na terça-feira, depois do feriado, eu tinha uma entrevista de emprego numa empresa onde trabalham amigos do meu marido, e calhou de ser o 1º dia da Giovanna na escola. Como o Sandro ia ficar aqui em casa com ela pra eu poder ir, resolvemos que os 2 iam pra escola (vê se pode, acho que ele seria o único homem lá... rs), enquanto eu fazia a entrevista. Pois bem. Chegamos lá, a Giovanna ficou meio desconfiada, começou a chorar já na entrada e agarrar no meu pescoço. Mas insistimos, colocamos ela nos brinquedos, etc e tal. Eu saí pra ir pra entrevista e os 2 ficaram lá. Como eu cheguei adiantada, liguei pro Sandro pra ver como estava, e ele estava de coração partido, porque ela chorou muito, e acabou dormindo de cansada.

Eu fiz a entrevista, achei que tudo tinha dado certo, e voltei pra escolinha. Peguei o Sandro, levei no trabalho e voltei pra lá. Como a Giovanna não quis tomar a sopa (isso mesmo, lá a sopa é às 16 horas), eu achei que era certo trazê-la pra casa pra dar alguma coisa pra ela comer, ou ao menos uma mamadeira. Quando apontei no pátio, ela começou a chorar baixinho, agarrada a uma bonequinha, como se quisesse dizer "Puxa, mamãe, você me abandonou aqui...". Eu quase chorei junto, mas tive que me manter firme. Chegamos em casa e ela ficou tristinha o resto do dia, até dormir...

Bom, isso foi só o 1º dia... no 2º dia ela também entrou fazendo escândalo, agarrando em mim, mas a professora tirou ela dos meus braços meio que à força (senão não ia dar). Fiquei na escola o dia todinho escondida, pra de vez em quando ir dar uma espiadinha. E ela até que brincou com os coleguinhas e com os brinquedos. No 3º dia a mesma coisa e assim até sexta. Mas com a diferença de que quando ia buscá-la, já não chorava mais, pelo contrário, ficava querendo me mostrar as coisas, alegrinha, e chegava em casa toda animada, ligada no 220V!

No final de semana eu achei que ela estava com saudades da escola, porque ficou numa chatice aqui em casa, andando de um lado pro outro... e ontem, pra entrar, também chorou bastante, mas quando fui buscá-la à tarde, ela estava toda suja, descabelada, e a tia disse que até na areia ela brincou, repetiu a sopa, comeu fruta, e por aí vai... hoje eu fui deixá-la e ela já deu os bracinhos pra "vó", que é uma senhora que ajuda na adaptação dos novatos... mas chorou um pouquinho ainda... fazer o quê? Faz parte da vida... mas hoje eu não fiquei tão triste quando cheguei em casa...

Quanto à entrevista... puxa, fiquei mal mesmo! Já conhecia as pessoas que trabalham lá, mas quando cheguei, percebi que não tinha nenhuma mulher trabalhando lá. Até aí, tudo bem! Afinal de contas, eu fiz Engenharia de Telecom, estou mais do que acostumada a trabalhar e conviver com homens! Conversamos, foi tudo muito bom, nada formal, vim pra casa animada! Mas um dos amigos do meu marido ligou pra ele 3 dias depois, falando que gostaram muito de mim, que eu tenho sim o perfil da vaga, mas sou mãe e talvez não esteja tão disponível quando eles precisarem! Nossa, até chorei! Então quer dizer que meu prazo de validade expirou só porque tenho uma filha??? Ter "virado" mãe me "emburreceu"? Não me conformo com isso, esse mercado machista onde eu fui me meter... depois dessa, o que eram apenas planos, se concretizaram: no final do ano vou prestar vestibular pra Letras Português / Inglês... tô cansada de ser discriminada porque sou mulher num mundo extremamente masculino! Vou investir naquilo que eu gosto!

Ontem eu fiz uma outra entrevista, mas desta vez pro cargo de Tradutora de uma empresa de agro-business. Quem sabe consigo alguma coisa por lá?

Por enquanto estou aproveitando o tempo livre que tenho agora à tarde pra colocar as coisas em ordem, faxinar a casa, cuidar da roupa, bordar, coisas que não davam pra fazer com a Giovanna por perto! E falando e bordado, eu terminei umas coisinhas aqui, vou fotografar e depois coloco, ok?

Beijos

2 comentários:

Irma Andréia disse...

Oi Camila
Que bom que tudo ta se ajeitando com sua pequena... sempre acho que as fases de adaptação são muito mais dificeis para as mães que para os filhos...
Meu caso foi assim, deixava ela lá e quem passava a manhã chorando era eu rrss
Quanto ao emprego, fica tranquila... azar é o deles que perderam...
Mas em muitas areas as mulheres ficam desqualificadas depois que tem filhos.. infelizmente... quando engravidei ja imaginava que se tentasse permanecer depois com filha pequena irião me dispensar... mas acabei nem voltando da licença.
Beijos estamos no aguardo dos trabalhos novos... ok... beijos

sadhia disse...

oi querida amiga ..essa fase de adaptação é assim mmesmo;;;comigo aconteceu o mesmo que a irma..eu é que chorava em casa de saudades e até hoje quando o gabriel que já está om 09 anos vai passar os finais de semana com a minha mãe ..eu fico chupando dele e me arrependendo de ter deixado ele ir.mas o nosso amor é imenso e isso é o que importa .
a primeira vez que o gabriel foi para a escolinha ele tinha 3 aninhos ...nossa para ele foi uma festa e para mim uma tristeza ...nosa como chorei...mas tudo bem, a vida é assim mesmo ..quando lembro dou risadas
com o davi acho que vai ser o mesmo..só pelo fato de ele não mexer em algumas horinhas do dia eu já fico cutucando ele ..falando ..ei davi acordsa baby..ele se espreguiça e eu já fico aliviada ..imagina quando ele nascer ...sou boba mesmo...mas toda mãe é boba né
beijos